Metabolismos

O metabolismo informacional constitui parte da base da Sociônica, que integrou a teoria dos metabolismos informacional e energético de Antoni Kepinski aos aspectos de percepção da realidade propostos por Carl Jung. Assim sendo, o IM é a própria estrutura do tipo sociônico, o próprio tipo em si — sendo este, então, um arranjo específico e regrado dos elementos que o compõem. O IM é um edifício hierárquico que sempre comporta as mesmas estruturas, embora em funções diferentes a depender do tipo. Segue abaixo um breve resumo sobre os metabolismos:

M. Informacional (IM) — A troca de informações com o ambiente. A capacidade do organismo de receber sinais do ambiente e reagir a eles. Conforme um organismo evolui (cit. Filogenética), o IM se enriquece e, nos humanos, ele transcende o EM.

M. Energético (EM) — A troca de energia com o ambiente. O processo de geração de energia a partir de nutrientes, [...] o processo de gasto de energia na obtenção desses nutrientes do ambiente.

“O organismo deve ser constantemente abastecido com novos sinais do mundo externo e deve constantemente produzir novas formas de reação. No entanto, nessa constante variabilidade do metabolismo informacional, o organismo não pode ir além de sua estrutura específica. Os sinais recebidos e enviados devem ser novos, mas não completamente: eles não podem transgredir a estrutura específica de um determinado organismo. Assim como cada organismo constrói sua própria proteína específica, ele também constrói suas próprias formas específicas a partir dos sinais recebidos. No mundo externo, essas formas se manifestam como sinais enviados ao ambiente. Tudo o que não se encaixa na estrutura é completamente rejeitado e não aparece no organismo.”

M. Informacional (IM) — O correspondente à estrutura de um tipo sociônico. Diz-se que um sociotipo é um tipo do metabolismo informacional (IMT), que se especializa em um, e apenas um, aspecto de percepção/troca informacional (de sinais) com o ambiente. Os aspectos informacionais percebidos e refletidos são os elementos do metabolismo informacional (IMEs). Uma única forma de processar a informação é improdutiva. A razão da evolução humana está em seu aspecto sociológico da troca de informação, da complementaridade informacional e da especialização.

IMEs — Os oito aspectos que constroem a realidade em sua união. São definidos por dicotomias: extrotimia vs. introtimia; racionalidade vs. irracionalidade; estática vs. dinâ­mica. Dentro dessa estrutura, os oito elementos são dicotômicos: sensação vs. intuição; ética vs. lógica. Quatro elementos totalizam 8 aspectos, dada a verticalidade: a Sensação é tanto Introtímica (Si) como Extrotímica (Se), aparecendo em todos os tipos em funções distintas. Além disso, no que será tratado bem adiante, os IMEs podem aparecer como “dezesseis” em algumas vezes, em vista de sua carga evolutiva vs. involutiva. Bloqueados (i.e., arranjados em blocos) com elementos diferentes, os elementos em si se afetam mutuamente. A Fi de um EII é extremamente diferente da de um ESI, pois o primeiro é positivista (+), ao passo que o segundo é negativista (–).

Fonte: Metabolismo Informacional.

Last updated